Vou deixar um texto para todos lerem, que é bem útil. Eu tenho a síndrome das pernas inquietas, descobri há 3 anos, a minha é leve, mas me incomodava bastante. De madrugada, eu sempre acordava com uma sensação horrorosa nas pernas ... Depois de muito consultar e fazer exames, finalmente cheguei a um pneumologista e médico especialista em doenças do sono. Este médico maravilhoso descobriu a tal síndrome em mim. No momento em que aumentei a intensidade da atividade física, melhorei muito !! Atualmente, não tenho tido quase sintoma desta síndrome. Tenho certeza que a atividade física e a corrida me ajudaram 100%. Não tenho a autoria do texto comigo, porque está nos meus documentos há 3 anos:
Síndrome das Pernas Inquietas (RLS - RESTLESS LEGS SYNDROME ou SPI) é a
principal causa de privação do sono em 2% a 5% da população. Muitos pacientes
gastam suas noites andando pela casa ou se exercitando vigorosamente para
aliviar a necessidade incontrolável de movimentar as pernas.
As
pessoas que apresentam esta síndrome relatam uma sensação desagradável nas
pernas, como formigamentos, câimbras, repuxões e pontadas, no final da tarde e
início da noite, que só apresenta algum alívio se permanecerem em movimento. A
conseqüência é uma dificuldade de relaxar e pegar no sono, o que vai ocorrer
apenas de madrugada. Os sintomas consistem em sensações desagradáveis nas pernas, sobretudo região da panturrilha (batata da perna) e um impulso a mover estes membros, levando a movimentos descontrolados, marcar passo ou esfregar as pernas para aliviar temporariamente o desconforto.
Embora a maioria das pessoas que
procuram atendimento médico com estas queixas são de idade mais avançada,
estudos mostram que algumas destas pessoas apresentam história de desconforto e
dor nas pernas desde a infância.
Esta
Síndrome crônica pode ocorrer esporadicamente ou ser hereditária. Ela pode ser
um distúrbio do Sistema Nervoso Central ou, algumas vezes, devido a um tipo de
disfunção dos nervos periféricos, chamada Neuropatia. Ocasionalmente pode estar
associada a alcoolismo crônico, anemia por deficiência de ferro, gravidez ou
diabetes. Alguns cientistas sugerem que esta Síndrome pode refletir um leve
defeito na forma que o sono é organizado pelo cérebro.
A
sonolência excessiva pode ser causada não só por uma noite mal dormida, mas
também por problemas como depressão (tristeza profunda, desânimo, nervosismo) ou
problemas de respiração durante o sono. A sonolência diurna pode prejudicar a
atenção, a concentração, o humor e até os relacionamentos familiares.
Movimentos periódicos durante o
sono são movimentos rítmicos, repetidos e estereotipados de pernas, ocasionados
por contrações musculares tipo extensão do dedão do pé, dorso flexão do
tornozelo ou graus variáveis de flexão e extensão do joelho ou do quadril. A
contração muscular recorre a intervalos regulares de 10 a 120
segundos.
A
incidência destes movimentos periódicos aumenta com a idade e com a presença de
doença metabólica ou neurológica. Podem causar insônia ou sonolência excessiva
durante o dia ou podem passar assintomáticos para o paciente. Com freqüência os
movimentos acompanham a síndrome de apnéia do sono e podem ser o primeiro sinal
que conduz o paciente ou seu cônjuge a solicitar intervenção médica.
O
diagnóstico da síndrome é, atualmente, baseado na história fornecida pelo
paciente. Nenhum exame complementar ou teste de laboratório é necessário ou útil
para fornecer um diagnóstico mais acurado. Resumidamente, os critérios
analisados pelo médico para o fornecer o diagnóstico são:
. o desejo de mover os membros, associado geralmente a
parestesias (sensação de dormência e formigamento das pernas);
. falta de coordenação motora (de movimentos);
. sintomas exacerbados exclusivamente em períodos de
descanso;
. e a piora dos sintomas durante
o fim da tarde ou à noite.
Determinados movimentos incômodos e
periódicos dos membros (pernas), ocorrem durante o sono na maioria dos pacientes
portadores desta condição.
O
tratamento da síndrome das pernas inquietas apresenta diversas controvérsias
devido ao desconhecimento de sua causa. Os medicamentos usados são a
carbamazepina, também útil em outros distúrbios neurológicos como a epilepsia e
a carbidopa-levodopa, um medicamento utilizado no tratamento da doença de
Parkinson.
Dietas Malucas podem causar
síndrome das pernas inquietas
Segundo a reumatologista Evelin
Goldenberg, do Hospital Albert Einstein, problema que atinge até 10% da
população e aparece com freqüência a partir dos 25 anos, está entre as
principais causas de insônia na população. A síndrome também é desencadeada por
dietas exageradas que deixam o organismo com deficiências de ferro e ácido
fólico.
A
síndrome das pernas inquietas, que aparece com mais freqüência a partir dos 25
anos, provoca câimbras, arrepios, formigamentos, puxões, dores, coceiras ou
queimações nos membros inferiores. Essas sensações desagradáveis costumam piorar
no fim de tarde e à noite. Ficar muito tempo sentado ou deitado torna-se um
pesadelo.
Segundo a reumatologista Evelin
Goldenberg, do Hospital Albert Einstein, quem sofre com a síndrome das pernas
inquietas realiza uma série de exames para detectar problemas em nervos ou vasos
sangüíneos. Os testes são frustrantes e os pacientes não encontram solução.
"Infelizmente a maior parte das pessoas sofre sem saber que tem tratamento",
afirma a reumatologista.
Além
disso, essa síndrome pode esconder problemas como fibromialgia, insuficiência
renal crônica, além da artrite reumatóide. Segundo Evelin, muitas mulheres que
se submetem a dietas malucas e ficam com deficiências de ferro e ácido fólico
também podem apresentar a síndrome. "Os portadores passam anos dormindo mal e
procurando tratamentos para distúrbios do sono sem atacar a causa", alerta a
especialista.
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TREINO DE HOJE : 900 METROS DE CORRIDA + MUSCULAÇÃO + CAMINHADA DE 1,5 KM (hoje faltou tempo para a corrida, amanhã compenso !!).
Foto : Circuito Eco Run (22-4-2012).