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quinta-feira, 22 de maio de 2014

ENTENDA A FOME NOTURNA

Oi, amigos, tudo bem ? Olhem só que texto interessante, constante no Site SuaCorrida. Garanto que muita gente vai se encaixar neste perfil. Fala sobre a ingesta de calorias a maior, justamente no período noturno. É de autoria de Marco Antonio de Tommaso. Lá vai :
 
 
"ENTENDA A FOME NOTURNA
Por que muitas pessoas ingerem 50% ou mais das calorias diárias após a última refeição e comprometem a dieta
 
Márcia, 24 anos, toma apenas café preto pela manhã. Durante o dia, come muito aquém de suas necessidades e, não raramente, passa o dia com meia maçã e um iogurte desnatado. Sente-se fraca, cansada, irritada e ansiosa. À noite devora alimentos ricos em carboidratos e gorduras, perdendo o controle após a primeira mordida. Em curto prazo, recupera a energia e reduz a tensão. Depois, se sente culpada: “Se eu não fizer isso, fico agitada e não consigo dormir”.
Assim como Márcia, inúmeras mulheres ingerem mais de 50% das calorias à noite, após a última refeição, entre 20 horas e 6 horas do dia seguinte – e geralmente alimentos com carboidratos e gorduras. O problema, conhecido como Transtorno do Comer Noturno, caracteriza-se por fome noturna intensa, insônia e falta de apetite na manhã seguinte. Ou seja: dieta de dia, comilança à noite.
Quem apresenta esse transtorno tem o hábito de fazer refeições menores durante o dia, para poupar as calorias que serão consumidas à noite. A alimentação diurna é pobre, com mudansiedade crescente ao longo do dia – esses sintomas, aliados à fraqueza e à fadiga, culminam na fome noturna.
À noite, o alimento é ingerido em beliscadas sucessivas, sendo que muitas pessoas levantam da cama várias vezes para comer e só depois conseguem dormir. É diferente da compulsão alimentar, em que a ingestão de alimento acontece em grandes quantidades de uma só vez.
Em ambos os casos, no entanto, a comida funciona como uma espécie de ansiolítico e antidepressivo.
Os alimentos consumidos, via de regra, são ricos em carboidratos e gorduras, ingeridos praticamente sem mastigar, muitas vezes às escondidas, reduzindo provisoriamente a ansiedade. Posteriormente, há culpa e autodepreciação. E essa culpa só aumenta ainda mais a ansiedade, que leva de novo à comida, que causa culpa, que aumenta a ansiedade… Um círculo vicioso que vai gerar conflitos afetivos, estresse, depressão, isolamento social, rompimentos afetivos e conflitos sexuais.
Mesmo quando a dieta prescreve uma ceia, a pessoa sente medo de ter fome ao deitar e apresenta necessidade de comer alguma coisa antes de ir para a cama. Ao longo do tempo, isso se torna um padrão de comportamento e a dieta passa a ter um semijejum diurno e um autêntico banquete noturno. O problema é que, dessa maneira, fica fácil perder o controle e ingerir muito mais calorias à noite do que as economizadas ao longo do dia. O resultado? Quilos a mais na balança.
 
Se não for tratado, esse transtorno acaba com qualquer projeto de emagrecimento. O tratamento é interdisciplinar e envolve atendimento psicológico, nutricional e médico. Fique ligada!
 
*Marco Antonio de Tommaso é psicólogo e psicoterapeuta pela Universidade de São Paulo, tendo atuado no IPQ HC USP em pesquisa e atendimento. Credenciado pela Associação Brasileira para Estudo da Obesidade, foi consultor da Unilever e hoje é articulista da revista Boa Forma, além de psicólogo das agências Joy e L’Equipe de modelos."
 
 

3 comentários:

  1. Nossa super importante esse seu post eu gostei muito!!

    Beijoss *-*
    ==> Pâm Focada na Dieta

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  2. Tem que ter muito foco, pois agora no inverno o "corpo" tende a "querer" ficar mais quente com ingesta de comidas pesadas! Fica a dica! Adorei post, ótimo fds.

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  3. Muito legal o texto, estou passando por isso ultimamente. E no inverno é bem mais difícil não querer comer mais à noite, mas estou disposta a fazer diferente! :)

    Bjs
    devagaresempre-lunalattanzi.blogspot.com.br

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