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segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

FUJA DO PENSAMENTO GORDO !!

Oi, amigos, tudo bem ??
 
Antes de tudo, quero deixar um esclarecimento.  Eu tenho procurado textos pra colocar no meu blog e transcrevo, com a devida autoria, obviamente. E por que faço isto ? Pra não ficar repetitivo, porque se não for assim, vou ficar falando dos meus treinos, da minha alimentação e, penso que irá ficar enfadonho e inúmeras pessoas não terão um aproveitamento da leitura ... Enfim, NÃO SOU PROFISSIONAL DA SAÚDE, muito menos PROFISSIONAL DA EDUCAÇÃO FÍSICA, por estes fatores, NÃO estou habilitada a dar orientações a quem me pergunta (e é bem grande o número de pessoas que me questiona).  Só posso falar da minha experiência de vida, nada mais ... Feito os esclarecimentos necessários, deixo um textinho do Site SuaCorrida, do qual sou assinante. A autoria é de Marco Antonio de Tommaso, psicólogo. Lá vai :
 
"Comi um pedaço de bolo no trabalho. Era aniversário de uma colega. De cara pensei: “está tudo perdido!” “Vou estragar minha dieta!” Saí do escritório, passei em um supermercado e comprei doces e sorvetes. Afinal, “perdido por um…”Em casa, devorei tudo isso e muito mais! Dor, culpa, arrependimento e mais comida. “Final de mais uma dieta”! Mais uma frustração. Auto-estima lá em baixo!”. Este é um depoimento de Maria Lucia, 28 anos – mas poderia ser de qualquer outra pessoa com compulsão alimentar. Sua forma distorcida de avaliar a realidade a levou, como vem levando, a comportamentos errôneos em relação a seu peso, ao alimento. Pensamentos que refletem crenças errôneas, não questionadas.
Naturalmente, todos os seus colegas também comeram a fatia de bolo. Aqueles de “cabeça magra” voltaram a seu trabalho e não mais pensaram no assunto, nem passou pela cabeça se iriam “compensar” deixando de comer isso ou aquilo na janta. Cada qual voltou para sua casa e tocou sua vida, inclusive em termos alimentares.
Qual a diferença entre eles e Maria Lucia? Para ela, a perspectiva de comer um pedaço de bolo provocou, por experiências passadas, pensamentos automáticos distorcidos, do tipo “”está tudo perdido””, “”estraguei tudo”,” que a levaram à culpa e motivaram o descontrole.
Como poderia ter agido se fosse possível voltar no tempo? Seu comportamento está automatizado. Ela procede dessa forma sem perceber. Aceita, sem qualquer contestação, pensamentos distorcidos como verdadeiros, sem sequer se dar conta. Enquanto não aprender a “desmontar” esse comportamento, será refém de situações desse tipo, por melhor que seja sua dieta.
Neste caso, é necessário identificar os primeiros indícios desses pensamentos automáticos. Pergunte-se: “o que estou pensando agora?” “O que se passa em minha mente?” Se a resposta for “estraguei tudo!”ou ““está tudo perdido!””, questione-os. “Será que realmente estragou tudo?” “Como pode justificar isso?” “Em que se baseia?” Bem, comeu um pedaço de bolo e acrescentou algumas calorias à sua dieta hoje, mas, se parar agora, não terá estragado nada!” Pronto! Foi criada ao menos a opção de se comportar dessa ou daquela maneira! Entra em cena a razão – mediação entre o impulso e o ato de comer em si.
Procedendo desta forma, identificando, mediando e questionando esses pensamentos, eles serão substituídos por outros mais lógicos, que vão gerar comportamentos mais adaptativos. Se você não se sente culpado por ter comido um pedaço de bolo, passa a compreender que isso não é o caos e pode evitar o ataque de comer.
A sensação de falta de controle leva à culpa. A culpa gera ansiedade. A ansiedade leva à comida, que leva à sensação de flat de controle, que mais uma vez leva à culpa, etc, etc. Mas este ciclo pode e deve ser interrompido questionando-se sua origem: as formas errôneas de avaliar a realidade! No começo do “desmanche” desse comportamento, preocupe-se com o processo, não com o resultado. Este virá como conseqüência. Erros deverão ser vistos como oportunidade de aprendizado, não como fracassos.
**Marco Antonio de Tommaso é psicólogo e psicoterapeuta pela Universidade de São Paulo, tendo atuado no IPQ HC USP em pesquisa e atendimento. Credenciado pela Associação Brasileira para Estudo da Obesidade, foi consultor da Unilever e hoje é articulista da revista Boa Forma, além de psicólogo das agências Joy e L’Equipe de modelos."

2 comentários:

  1. Obrigadão pela sua pesquisa e contribuição Ivana.
    Muitas vezes também sou questionado e a primeira coisa que digo é: Não tenho condições de fazer indicação, no máximo contar minha experiência.
    Felicidades, Deus te abençoe e força minha amiga!

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  2. Muito bom o texto, Ivana.
    Parabéns por compartilhar conosco.
    super beijo
    Helena
    Blog Correndo de bem com a vida
    @Correndodebem

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